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terça-feira, 31 de maio de 2011

Atividades com orações Subordinadas Substantivas

Este é um exercício de classificação de orações subordinadas substantivas:
Divida e classifique as orações substantivas dos períodos abaixo:


a) Fizeram a seguinte advertência: que o trabalho fosso secreto.
b) É possível que as provas sejam anuladas.
c) A boa notícia do dia seria que descobrissem a cura da AIDS.
d) Alguém lhe perguntou de onde vinha.
e) Ninguém soube se morrera de desgosto.
f) Inteirei-me de que ela havia mentido.
g) Queríamos saber onde estava o proprietário do veículo.
h) Foi permitido que se estacionasse na calçada.
i) Seria conveniente que a empresa contivesse os gastos.
j) Ninguém sabe quem são os assaltantes.
l) Compreende-se que o ponto da lição era difícil.
m) Estou convencido de que ninguém mais verá esse convite.
n) É obrigatório que se ande de camisa aqui dentro.
o) O necessário é que se tenha a quantia solicitada para a realização do evento.
p) É uma pena que não existisse transmissão direta de tevê naquela época.
q) Tenho dúvida de que você venha hoje.
r) Lembre-se de que todos somos pó.
s) Quando uma mulher não te ama cada dia mais, podes ficar certo de que ela te ama cada dia menos.

Orações Subordinadas Substantivas!!!!!!!!!!!!

O que é uma oração subordinada substantiva?
Com os advérbios interrogativos as crianças tiram suas primeiras dúvidas e formulam as primeiras orações subordinadas substantivas.
A oração subordinada substantiva é aquela que equivale a um substantivo e desempenha, em relação à oração principal, a mesma função que um substantivo desempenharia, ou seja: a função de sujeito, objeto direto, aposto etc. Por exemplo:
Meu amigo confessou-me seus erros.
Meu amigo confessou-me que errara.

http://www.klickeducacao.com.br/2006/materia/21/display/0,5912,POR-21-99-865-,00.html

A oração que errara equivale, no caso, a seus erros, termo que tem por base um substantivo. Além disso, desempenha em relação à oração principal a mesma função desse substantivo: objeto direto. As orações subordinadas substantivas, quando desenvolvidas, ligam-se à oração principal por meio de conjunções chamadas integrantes (que, se) ou de pronomes e advérbios interrogativos (como, quanto, quem...):
'Desde essa época, observo que não sou indiferente à minha estimável Isaura.'
(Raul Pompéia)


'Eu imagino como havia de ser bonita a gaze de seda branca sobre cetim (...)'
(Luís Guimarães Jr.)


1. Estrutura da oração subordinada substantiva
São basicamente duas as estruturas da oração substantiva:
' Ligadas à oração principal pelas conjunções integrantes que e se:
Espero que tudo corra bem.

Veremos se eu vou desistir!
' Ligadas à oração principal por pronomes indefinidos interrogativos (quem, qual, quantos...) ou advérbios interrogativos (quando, como, onde, quanto...):
Não sei quem você é.
pronome

A população já sabe onde foi gasto o dinheiro.
advérbio

Atenção: as orações substantivas costumam vir depois da oração principal. A inversão dessa ordem ocorre quase sempre em textos literários:

'Que és terra, homem, e em terra hás de tornar-te,
Te lembra hoje Deus por sua Igreja (...)'
(Gregório de Matos)

2. Como reconhecer uma oração subordinada substantiva
Já que a oração substantiva equivale a um substantivo, para nos certificarmos de que estamos diante de uma delas basta:


' Substituir a oração por um substantivo ou expressão que tenha por base um substantivo:
Negou que havia ofendido os jornais.

A oração grifada poderia ser substituída por aquelas acusações:

Negou aquelas acusações.

Portanto, a oração que havia ofendido os jornais é uma oração substantiva.

' Substituir a oração pelos pronomes isso ou isto (método mais simples):
Negou isso.

Atenção: quando a oração é iniciada por uma preposição, não se pode esquecê-la na substituição:

Tenho certeza de que o problema está resolvido.

Tenho certeza disso.
preposição de + pronome isso

3. Classificação das orações subordinadas substantivas
As orações subordinadas substantivas desempenham as funções próprias de um substantivo. De acordo com essa função, elas são classificadas em:

Oração subordinada substantiva subjetiva, que desempenha a função de sujeito:

É conveniente isso.
v. de ligação sujeito
É conveniente que a empresa contenha os gastos.
Or. sub. subs. subjetiva

A oração subordinada substantiva subjetiva sempre está subordinada a uma oração com verbo em terceira pessoa do singular e costuma ocorrer:

' Depois da estrutura: verbo de ligação + predicativo:
Foi necessário que abrissem exceções.
v. de ligação predicativo
' Com os verbos surgir, convir, importar, acontecer, constar, parecer, entre outros, geralmente no presente do indicativo:
Não importa que você tenha falado.

Consta que tudo era mentira.

Parece que as coisas mudaram.
' Com o verbo na voz passiva analítica ou sintética:
Ficou estabelecido que ninguém reteria seus lucros.
ou
Estabeleceu-se que ninguém reteria seus lucros.

Oração substantiva objetiva direta, que desempenha a função de objeto direto:

Ninguém disse isso.
objeto direto
Ninguém disse que você é mentiroso.
or. sub. subs. objetiva direta

As orações objetivas diretas são as mais freqüentes entre as substantivas e muitas vezes se iniciam por pronomes ou advérbios interrogativos:

Não entendi como você chegou aqui.

Oração subordinada substantiva objetiva indireta, que desempenha a função de objeto indireto:

Os empresários duvidaram disso.
objeto indireto
Os empresários duvidaram de que a proposta fosse séria.
or. sub. subs. objetiva indireta

Atenção: é comum esquecer-se a preposição nessas estruturas. De acordo com a norma culta, considera-se:

Errado
Certo

Não desconfiou que tudo era um truque. Não desconfiou de que tudo era um truque.

Oração subordinada substantiva completiva nominal, que desempenha a função de complemento nominal.

Temos certeza disso.
complemento nominal

Temos certeza de que tudo dará certo.
or. sub. subs. completiva nominal

A preposição que inicia a completiva nominal não pode ser esquecida. De acordo com a norma culta, considera-se:

Errado
Certo

Não fazia idéia que seus planos tivessem sido descobertos. Não fazia idéia de que seus planos tivessem sido descobertos.

Atenção: a oração subordinada substantiva completiva nominal e a oração subordinada substantiva objetiva indireta são as duas únicas orações substantivas que exigem preposição. A diferença entre elas é que uma complementa nomes e a outra complementa verbos:

Não duvidou de que o amavam.
verbo or. sub. subs. objetiva indireta
Não tinha dúvidas de que o amavam.
nome or. sub. subs. completiva nominal

Oração subordinada substantiva predicativa, que desempenha a função de predicativo do sujeito:

Seu problema é isso.
predicativo
Seu problema é que você não acredita em si mesmo.
or. sub. subs. predicativa

A maioria das orações substantivas predicativas ocorre com o verbo ser ou verbos de ligação na oração principal:

O problema era que as despesas ultrapassaram a receita.

Maria parecia que estava doente.

Oração subordinada substantiva apositiva, que desempenha a função de aposto (vem quase sempre após dois-pontos):

Faço uma exigência: isto.
aposto
Faço uma exigência: que respeitem os prazos.
or. sub. subs. apositiva

Atenção: além dessas orações subordinadas substantivas, alguns gramáticos ainda distinguem outras, não reconhecidas pela NGB. São aquelas que exercem a função de:


' Agente da passiva:
O problema foi solucionado por quem o causou.
' Vocativo:
Ei! Quem está em pé, sente-se!

4. Orações subordinadas substantivas reduzidas
As orações substantivas, como todas as outras orações subordinadas, também podem ocorrer na forma reduzida, sempre com o verbo no infinitivo:

Objetiva direta
Decidiu começar de novo. (que recomeçaria de novo)
or. sub. subs. objetiva direta reduzida de infinitivo
Subjetiva
É difícil perceber as diferenças.
(que se percebam as diferenças)
or. sub. subs. subjetiva reduzida de infinitivo
Completiva nominal
Tenho medo de estar sendo vigiado.
(de que esteja sendo vigiado)
or. sub. subs. completiva nominal reduzida de infinitivo

Vale conferir!!!!!!!!!!!!!!!

Sei que este video vai deixá-los mais curiosos para saber sobre este tema tão "bacana"!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mas o que é um mito??????????

*Caros alunos, vimos em nossas últimas aulas, o tema "MITOS"- e o papel dos mitos em nossa sociedade!!!!!!!!!!Por que desde os primódios os seres humanos tiveram a necessidade de criá-los ??????????? Será que atualmente ainda temos nossos mitos e qual as referências que encontramos?????????



Um mito (do grego antigo μυθος, translit. "mithós") é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.

Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem - em cerimônias, danças, orações e sacrifícios.

O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. No entanto, até acontecimentos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia - por exemplo, a mitologia grega e a mitologia romana.

O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo.
—Fernando Pessoa[1]

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Respotas atividade página 56 - Livro

Caro aluno, conforme combinamos estou postando para você as respostas das atividades da página 56 do livro " Tudo é linguagem"

APENAS RESPOSTAS:

1- "Agora sei de outro caso de metonímia aplicada, que ainda é mais importante, pois se trata de caso de crime"

2- A- Porque essa pessoa foi precipitada ao fazer sua crítica, tomando como erro o que se tratava de um recurso expressivo da língua , metonímia.

B-O crítico, pela atividade que exerce, deveria conhecer os recursos que a língua oferece aos usuários em função de suas necessidades de expressão. Ou, no mínimo, deveria cetificar-se de que sua crítica era procedente.


3- A- Em uma cidade do interior.
B- "... para não dar lugar a maledicência..." (Por se tratar de um lugar pequeno, onde todos se conhecem, talvez ele queira manter segredo e preservar os nomes das personagens...)
C- Um homem e uma mulher.

4- A- Homens;gasto,pernas fracas, peito cansado e asmático, cor terrosae olhar vidrado de doente crônico. Mulher; magrinha,"de cara mesmo,ela não tinha nada de feia"

B- Homem: de posses, com casa própria, dono de armazém. Mulher:pobre, operária,trabalhava oito horas à mesa de costura de costura de uma oficina de roupas de homens.

5- O casamento.

6- A- Botou corpo, aumentou as polegas nos lugares certos, ganhou cor no rosto, passou a vestir-se bem, a pintar-se e a ondular o cabelo...

7- Ele não mudou, continuou igual ao que era antes: enfermiço, envelhecido antes do tempo, sem interesse por nada - nem por cinema, nem por futebol, nem por rádio, nem por amor.

8- (sugestão)Ela, bela e formosa, começa a achar o marido, enfermiço e envelhecido,um peso.Por causa da apatia do marido; do seu desinteresse por tudo, até pelo amor, ela considera a convivência com ele morna e insossa.